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Mercado varejista aposta em solar - entenda os modelos de negócios por trás dessa mudança

Publicado em 13 de julho de 2021

Você certamente já viu na TV uma propaganda das lojas CEM, mostrando usinas fotovoltaicas nos telhados das suas unidades. É um sinal de um movimento que está ganhando cada vez mais força entre as redes varejistas.

Magazine Luiza, Lojas Americanas e Assaí Atacadista são outras empresas do setor que aderiram à tecnologia fotovoltaica, com um objetivo em comum: reduzir o custo com energia para aumentar sua competitividade.

Quem ganha, no final das contas, é o consumidor, já que o custo com energia faz parte do preço dos produtos revendidos. Em tempos de crise, qualquer economia é repassada como benefício para o cliente final.

Falamos, acima, de redes nacionais que costumam puxar uma mudança, mas a opção solar está aberta para qualquer tamanho de rede, por ser modular na implantação.

Modelos de negócio que viabilizam a solarização

O ponto de partida ao estudar uma solução solar para um rede varejista é a estrutura jurídica dela: são filiais da mesma empresa? Neste caso, é possível trabalhar com geração remota, onde uma filial com mais área disponível repassa seus excedentes para uma filial diferente ou para a sede da empresa. Tudo dentro da mesma área de concessão.

Se forem empresas separadas, então elas podem se organizar num consórcio específico para a geração de energia. Este pode montar uma usina num terreno remoto ou então alugar telhados das próprias unidades ou de terceiros. A energia gerada é distribuída entre os consorciados por percentual.

Uma outra alternativa seria o aluguel de parcelas de usinas que atendem diferentes clientes independentes.

Questões jurídicas

Em todos os modelos há questões jurídicas que merecem muito cuidado. Estamos falando da regulamentação da Aneel, da lei do locatário, de constituição de consórcios etc. Cada caso acaba sendo um pouco diferente.

Como se preparar para oferecer esses modelos de negócio

Em termos de tecnologia, todos os modelos usam o conhecimento de projetos fotovoltaicos conectados à rede. A tarifação do cliente, seja no grupo A ou B, precisa ser analisada em detalhe.

No campo jurídico, o primeiro passo é aprender a reconhecer os desafios, para então elaborar a proposta em parceria com um advogado especializado.

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