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Parece que foi ontem, mas já se passaram dois anos desde que instalamos nosso sistema de energia solar, o primeiro no Rio de Janeiro a ser conectado na rede. Foi o início de um movimento que deve chegar a 1000 instalações nos próximos dias.

Ao longo desse período vimos realizando intenso acompanhamento visando identificar o seu potencial de geração, bem como de retorno de investimento. Alguns números nos deixaram orgulhosos: a área de apenas 16 m² gerou 5,4 MWh e evitou a emissão de 3,3 toneladas de gases de efeito estufa!

O resultado financeiro também é muito bom. Ao invés de pagar R$ 5.370 pagamos apenas R$ 2.580 considerando a auto-geração. Se o conselho dos secretários de fazenda não tivesse optado por taxar com ICMS a energia que emprestamos à concessionária, teríamos economizado R$ 590 a mais.

Felizmente, muitos estados já perceberam que eles terão muito mais benefícios ao isentar esta energia, como a criação de empregos e a aceleração do setor, aumentando a arrecadação de impostos na cadeia de fornecimento. Oito estados estão neste seleto grupo (MG, MS, SP, CE, RN, TO, GO, PE). Os demais devem correr para não ficar para trás, pois, conforme estudo do Greenpeace, a indústria solar deve superar a indústria petrolífera em número de empregos antes de 2020.

Sabemos que o regime de chuvas varia muito de ano para ano. Será que a irradiação solar é mais confiável, conforme dizem os meteorologistas?  Nossas medições confirmam isso, embora dois anos seja um período curto para uma afirmação definitiva. De toda forma, os resultados são animadores, conforme registrado no gráfico acima.

Fechamos este informativo, como sempre, com uma chamada disponibilizando nossos cursos para sua capacitação: a turma para microgeração em outubro já lotou (cada vez mais cedo), mas para o novo curso de usinas ainda temos as últimas vagas. Aproveitem, os instrutores trazem muito conhecimento. E abrimos mais uma turma sobre aquecimento solar em novembro. Garanta sua vaga!