Solarize - Cursos de energia solar para iniciantes e especialistas
No terceiro blog sobre o estudo do mercado de geração distribuída vamos falar sobre capacitação.
Quem capacita vende mais
O gráfico acima não deixa dúvidas: capacitação e vendas estão correlacionadas. E não precisa investir muito para ter um ganho significativo.
Entre as distribuidoras, que sempre olham mais à frente, a capacitação virou objetivo nº 1 para 2025, junto com desenvolvimento de plataformas digitais.
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- O comercial precisa ter a visão do projeto técnico para não prometer algo inviável e conseguir apontar para alternativas;
- O técnico deve entender, antes de conectar módulos aos inversores, como se calcula a compatibilidade;
- E o administrador consegue otimizar o fluxo do processo na empresa quando ele conhece as responsabilidades de cada colaborador.
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As empresas que já estão atuando com sistemas ongrid acordaram para sistemas híbridos e zero-grid, a nova onda no mercado, como vimos no blog de anteontem. No curso, abordamos a tecnologia em 10 modalidades, incluindo cálculos de retorno financeiro. Especialistas convidados acrescentam conhecimento valioso.
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Ontem escrevemos sobre o crescimento do mercado geral e dos sistemas híbridos, conclusão do estudo do mercado de geração distribuída da empresa Greener.
Hoje vamos falar como integradoras se destacam para sair da mesmice das propostas prontas.
Clientes satisfeitos geram vendas
O melhor canal de vendas, de longe, é a indicação por clientes satisfeitos. Essa informação não é nova, mas ganhou força na atual pesquisa.
A satisfação do cliente começa na hora de receber a proposta: ao invés de receber uma cotação padrão gerada numa plataforma, o futuro proprietário valoriza modelos em 3D, como aqueles elaborados no software PV*SOL. Ele quer saber de detalhes que podem comprometer a geração, como sombreamento.
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Visitas comerciais são mais importantes do que redes sociais
Visitas comerciais permitem contato direto com o cliente, onde você pode mostrar sua seriedade. O melhor cartão de visita é uma modelagem 3D com previsão de rendimento, porque traz confiabilidade e embasa uma conversa mais concreta.
A nova função de importar o cenário do Google Solar ao PV*SOL tem se mostrado muito eficaz, porque eleva a modelagem a um nível não visto anteriormente. Você se apresenta com ferramentas digitais super modernos.
Inovar e sair da mesmice
Quando a Greener perguntou as integradoras sobre seu foco em 2025, o item mais mencionado foi novamente a diferenciação. Ela traz argumentos para escapar da briga pelo preço, tão desgastante.
As respostas com terceiro e quarto maior número de menções apontam para o mesmo objetivo: aumentar o leque das soluções para se tornar único.
Qual caminho você está tomando para se destacar?
A empresa Greener publicou ontem seu renomadíssimo estudo do mercado de geração distribuída.
Vamos trazer algumas informações que certamente serão interessantes para vocês.
O mercado cresceu 27%
Após uma estagnação em 2023, o mercado voltou a crescer em 2024. Foram 27% a mais em módulos importados, totalizando 22,3 GWp.
Mais integradoras venderam sistemas híbridos
A venda de sistemas híbridos está crescendo. O percentual dos integradores que venderam, no mínimo, um sistema híbrido, subiu de 12% para 19%. Do total dos integradores, 60% já oferecem essa tecnologia.
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Aguarde mais novidades
Nos próximos dias vamos lançar mais novidades ... acompanhe aqui!
Um vídeo do influencer digital de carros Felipe Fera viralizou no Brasil. O tema foi a reprovação de projetos pela CEMIG com alegação de inversão de fluxo. Ou então uma “aprovação” permitindo injetar energia solar somente durante a noite.
Inversão de fluxo de potência – o que é?
A energia que cada residência ou empresa recebe vem de uma rede de alta tensão e passa por um transformador para alimentar a unidade de consumo com média ou baixa tensão.
Quando ocorre mais geração do que consumo no ramal atendido pelo transformador, então ele vai passar a operar no sentido inverso, o que tecnicamente é possível mas pode causar outras implicações na rede.
Para esses casos, a Aneel inseriu a regra de “inversão de fluxo” na edição da Resolução Normativa 1.000/21 publicada no final de 2022. À distribuidora pode oferecer alternativas ou negar a injeção caso ela chegue à conclusão de que ocorrerá essa inversão.
Objetivo foi evitar sobrecarga da rede ou custo elevado com reformas da rede em regiões com pouco consumo e alto potencial de geração.
Dificuldades com a regra
A maior dificuldade com a regra foi o fato de que ela foi inserida sem qualquer discussão anterior na sociedade. Até 2018, a Aneel costumava organizar amplas consultas públicas sempre que atualizava a regulamentação da energia solar, e moderava os argumentos propostos pelos diferentes atores.
Com a falta de discussão, os critérios não ficaram objetivos e transparentes, e algumas concessionárias passaram a negar conexões de forma indiscriminada.
A nova regra, tampouco, estava prevista na lei 14.300/2022 que ordena a Geração Distribuída.
Tarefa: verificar a argumentação da distribuidora
Quando a concessionária argumenta com inversão de fluxo, a primeira reação da integradora deve ser a verificação disso: a Aneel exige estudos específicos daquele transformador e propostas alternativas que não sejam apenas uma cópia de casos similares.
Se houver outras unidades no mesmo ramal que consumem a energia gerada antes de afetar o transformador, então não há justificativa para restrições.
“Fast track” – uma solução para pequenos projetos
No ano passado, a Aneel instituiu uma nova categoria de projetos em Geração Distribuída, que ela chamou de “Fast Track”, e que não seriam analisados referente à inversão de fluxo. Nessa categoria, o limite de potência injetada é de 7,5 kW, com compensação somente local.
Solução zero-grid
Uma solução interessante para consumidores predominantemente diurnos é a solução zero-grid, onde a energia gerada é reduzida sempre que ela for extrapolar o consumo. Já falamos em outras oportunidades sobre essa tecnologia, que apresenta um enorme mercado com clientes do Mercado Livre - leja mais aqui.
Legislação - o PL 624
O estardalhaço do vídeo chamou atenção nas câmeras de Brasília e tirou da gaveta o Projeto de Lei 624, que promete corrigir as distorções. Fale com seus senadores e deputados para reestabelecer o direito do consumidor de gerar sua própria energia!