O Fórum GD Sudeste mudou de data e vai acontecer de 18 a 19 de março.

O I Fórum de Usuários do Software PV*SOL, no dia seguinte ao Fórum GD, acontecerá no dia 20 de março.

Saiba mais ...

O tema do presente capítulo do manual de energia solar serão softwares de planejamento e simulação de projetos fotovoltaicos. Eles são fundamentais para elaborar um projeto tecnicamente impecável, para calcular o retorno financeiro com segurança e para efetuar vendas de forma eficiente, como já vimos em outros capítulos.

Requisitos ao Software Fotovoltaico

A engenharia de software, formação original do autor deste manual, ensina que se deve iniciar a escolha de um software pela análise dos requisitos. Em seguida, é preciso priorizar as demandas para então escolher uma solução.

Os Diferentes Atores

Cada ator envolvido no projeto tem interesses próprios, com demandas de informações, que devem ser atendidas pelo software (figura 2). Vamos entender os principais.

Escopo do projeto

Podemos diferenciar as seguintes categorias de projeto: de pequeno porte, comerciais e usinas em solo. Cada um tem características diferentes que requerem uma forma diferente de tratamento dentro do software.

Questões Técnicas

O cálculo confiávele é a principal questão do software. Além disso, devemos analisar os dados meteorológicos usados e sua granularidade. Flexibilidade na configuração dos inversores e tratamento difernciado da sombre são outros itens importantes.

Comparação de Softwares Mais Utilizados

O capítulo apresenta os quatro softwares mais utilizados no Brasil: PVSyst, Solergo, Helioscope e PV*SOL premium com suas principais características.

Acesse o manual completo aqui - é grátis!

Há muitas instalações de energia solar no Brasil com cunho social. Muitos aumentaram seu alcance com a redução na conta de luz, outros só conseguem sobreviver com este apoio.

Vários investem em capacitação para inserir jovens de áreas menos favorecidas neste novo mercado de trabalho.

Inúmeros são os benefícios comunitários proferidos pela energia solar, um fato que não foi considerado quando a ANEEL tomou um cálculo do Ministério de Economia como base da sua recente decisão de taxar a energia solar.

A proposta da ANEEL vai impactar seu projeto social

A ANEEL decidiu mudar as regras para a compensação da energia solar. Ela propõe onerar em até 63% toda a energia injetada na rede, isto é, a energia gerada pelo sistema solar que não é consumida na mesma hora.

Vamos ver como exemplo uma creche comunitária, que funciona de segunda à sexta-feira. Nestes dias, a energia solar é consumida instantaneamente pela creche. Ótimo!

No fim de semana, o sistema solar no telhado dela injeta toda a energia gerada na rede da concessionária. Dessa energia então, 63% serão retidas e apenas 37% creditadas à conta da creche. Fica evidente que a taxação de 63% fará muita falta no orçamento mensal.

Veja outros impactos, por exemplo para famílias, neste blog.

A ANEEL diz que quer ouvir a sociedade: fale do seu jeito!

A ANEEL publicou as regras novas num formato muito técnico e difícil de entender. Até nós, especialistas, passamos horas debatendo os potenciais efeitos de certos termos usados nas cláusulas.

Ao mesmo tempo, ela diz que quer "ouvir a sociedade". Aqueles que não entendem as regras em detalhe, aqueles que simplesmente querem aplicar a tecnologia na sua creche ou no centro de treinamento comunitário precisam ser ouvidos também. Não se deixe intimidar pela linguagem técnica!

Torne públicos os benefícios do seu projeto social!

Relate à ANEEL como a redução na conta de energia do seu projeto beneficia a sociedade. Reforce seu direito de usar um recurso natural com seu potencial de democratizar a geração de energia. Mostre sua indignação de cobrar para manter uma infra estrutura ultrapassada que você ajuda a simplificar.

Se você quer usar a energia solar, mas ainda não saiba como tornar isso realidade, escreva o que você pretende fazer. A proposta da ANEEL vai, sem sombra de dúvida, dificultar seus planos.

Baixe o texto modelo e junte-se a outras inciativas

Escreva do seu jeito, ou então, se preferir, baixe o texto modelo que criamos. Ela foi fruto da discussão no Grupo de Trabalho Solar da Rede Favela Sustentável - uma iniciativa maravilhosa de troca de experiências no Rio de Janeiro. Como grupo, decidimos enviar uma contribuição conjunta de várias entidades e a publicaremos também como manifesto.

Envie sua contribuição à ANEEL ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 30/12/2019.

 

 

Veja exemplos de projetos:

A energia solar tem um enorme potencial social - conheça alguns exemplos e imagine como aproveitar a tecnologia onde você vive!

Insolar: Capacitação e Instalação em 15 comunidades

A imagem de satélite ao lado, da comunidade Santa Marta, mostra uma série de instalações. Elas foram realizadas pelo projeto Insolar que está expandindo atualmente para mais 14 comunidades do Rio de Janeiro, com verba do Fundo CAIXA.

A capacitação técnica de moradores locais faz parte do projeto,visando a inserção no mercado de trabalho.

Revolusolar: Escola Dona Percília

A imagem pode conter: árvore, céu e atividades ao ar livreA Revolusolar instalou solar vários sistemas na comunidade da Babilônia / Chapéu-Mangueira, sempre capacitando moradores. Objetivo é a fundação de uma cooperativa de moradores que facilite acesso à energia solar.

Um projeto exemplar é a instalação na Escolinha Tia Percília, uma instituição tradicional para crianças em idade pré-escolar. O sistema solar e a consequente redução na conta de luz permitiu aumentar o número das crianças atendidas.

A escolinha funciona de segunda a sexta-feira. O sistema solar, portanto, injeta energia nos finais de semana. A proposta da ANEEL prevê que 63% desta energia não sejam devolvidas à escola – uma carga altíssima para uma instituição que trabalha em benefício público.

Observatório de Favelas: Geração Compartilhada com Espaço Bela Maré

Desde 2017, o espaço de arte Bela Maré conta com um sistema solar de 16 kWp de potência. O espaço pertence ao Observatório de Favelas, cuja sede se encontra a duas quadras do Bela Maré. O excedente da energia gerada é compartilhado com o Observatório.

Pelas regras que a ANEEL propõe seriam cobrados encargos sobre a energia compartilhada. Esta cobrança pode chegar a mais que R$ 7.000 por ano, um valor que certamente fará falta nos projetos de educação profissional que o Observatório executa.

Engenheiros Sem Fronteiras - Núcleo RJ: Abrigos

Os Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Rio de Janeiro (ESF-Rio) instala sistemas sustentáveis em abrigos que se espalham por todo o Rio de Janeiro, de crianças, bem como idosos, dependentes químicos, entre outros.

Muitos destes sofrem para se manter e um dos maiores inimigos são as contas estratosféricas de energia elétrica e água devido à quantidade elevada natural de pessoas que vivem nesses lugares. Além do benefício social e econômico, há consequentemente uma redução dos impactos ambientais gerados pelos sistemas instalados. Os benefícios econômicos gerados pelo projeto são revertidos diretamente em projetos que beneficiam os moradores desses abrigos.

São 4 abrigos sendo beneficiados com tais sistemas, impactando direta e indiretamente, mais de 3.000 pessoas.

 

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