Vamos dar continuidade na série sobre erros de instalação. Já leu o blog sobre grampos para fixação, um erro que aparece também na foto ao lado?

 

O erro de hoje: aterramento dos módulos

À primeira vista, a foto ao lado mostra uma atitude louvável: o instalador se preocupou em aterrar o módulo. No entanto, ele acabou causando um estrago enorme por falta de conhecimento. Qual foi o erro?

Os módulos têm um furo previsto para aterramento que fica na parte inferior da moldura, marcado com o símbolo universal da função. Quando o instalador furou o módulo, no intuito de facilitar seu trabalho e gastar menos fio, ele eliminou a garantia do produto. O proprietário, portanto, não tem mais como recorrer ao fabricante, caso precise, e perdeu 10 a 12 anos de garantia contra falhas de fabricação e 25 anos de garantia de produção.

Quais são as funções do aterramento?

O termo correto é equipotencialização. Ela serve basicamente para evitar choques para pessoas que, porventura, toquem o módulo, ou para evitar incêndios em caso de falhas no isolamento, e para descarregar surtos e raios, evitando danos relacionados a estes eventos.

Como fixar o fio?

Copiei o desenho do lado do manual de instalações da Axitec. É mais trabalhoso do que a forma que o instalador acima aplicou, mas tem como propósito garantir um contato elétrico de qualidade a longo prazo.

Qual fio usar?

O fio não precisa atender à norma para cabos fotovoltaicos, NBR 16612:2020, já que ele não conduz a potência em corrente contínua. No entanto, ele deve ser na cor verde ou verde/amarelo e precisa ter uma bitola suficiente para descarregar raios e surtos:

  • No caso de risco de queda direta de raios, a bitola deve ser de 16 mm²;
  • Sem risco de raios diretos, sempre há risco de indução de surtos, exigindo uma bitola de 6 mm².

O que podemos observar na foto? Tudo indica que o instalador aproveitou restos do cabo fotovoltaico, provávelmente na bitola de 4 mm², portanto insuficiente.

Observação: as bitolas acima se referem a fios de cobre. Se usar alumínio, então procure uma bitola equivalente.

E as chapinhas de aterramento?

Alguns fabricantes de estruturas substituiram os fios por chapinhas de aço inox, que conseguem estabelecer um contato elétrico entre os módulos e a estrutura de base. As chapas apresentam furos com rebarba que atravessam a camada anodizada do alumínio, tanto na moldura do módulo quanto no trilho do suporte.

Há questionamentos se esta técnica seja adequada, já que não está prevista nos manuais de instalação dos módulos. Por isso, fabricantes de estruturas como a Solar Group procuraram homologar a técnica junto aos fabricantes de módulos.

Segundo a Solar Group, a Canadian Solar aprovou as chapinhas num documento oficial, e nenhum outro fabricante consultado contestou essa técnica. 

Quer saber mais?

A norma NBR 16690:2019 define os requisitos para instalações fotovoltaicas, no que considera as partes de conexão em corrente contínua. Ela trata também do aterramento e da proteção contra surtos.

Da nossa parte, publicamos uma matéria sobre proteção contra raios e surtos na nossa coletânea de apresentações. Ensinamos os casos principais também no curso de projetos de sistemas conectados à rede.

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Data e Inscrição

Data: 9 de fevereiro, 17h. Inscrição aqui

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