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Relatamos sobre a nova proposta da ANEEL (leia no blog), que, na verdade, repete a proposta de taxação de 2019, aquela que gerou tanta revolta na época.
A ABSOLAR está informando sobre o assunto e juntando opiniões do setor. Haverá uma segunda reunião aberta, online, dia 2 de março, às 18:00h: acesse este link.
Temas:
- discutirmos a nova proposta apresentada pela ANEEL;
- coletarmos contribuições dos presentes; e
- discutirmos o andamento do marco legal da GD no Congresso Nacional
Participe!
Dentro do setor, precisamos buscar a união, um desafio especial neste momento tão peculiar. Alie-se à ABSOLAR, à ABGD ou ao Movimento Solar Livre para, juntos mostrarmos nossa força.
Nós manteremos você informado. Aguarde mais notícias ...
Estamos presenciando mais um capítulo da reforma da REN 482/2012. A última ação havia sido a decisão do Tribunal de Contas da União, obrigando a ANEEL de apresentar um plano de ação. Leia nosso blog a respeito.
Na última sexta-feira, dia 19/02, a ANEEL reuniu as associações do setor solar e apresentou uma proposta para a regulamentação da geração distribuída.
Um breve resumo do texto a seguir:
- A ANEEL está retornado com a mesma proposta de 2019, avaliada como injusta;
- Ela repassa a responsabilidade ao congresso, onde já há projetos de lei em debate que podem entrar em pauta a qualquer momento;
- È muito importante você sensibilizar seus deputados e senadores para preservar a liberdade de usar a energia solar no Brasil;
- Participe de debates do nosso setor (datas e links abaixo).
A proposta da ANEEL
A proposta da ANEEL consiste em duas partes:
- Aplicação de todos os encargos da distribuição da energia sobre todo o montante consumido por qualquer unidade, que podem chegar a mais do que 60% e incluem encargos para termelétricas, entre outros;
- Manutenção da regra atual para instalações existentes por 12 anos e escalonamento para novas instalações entre 5 anos (compensação remota) e 9 anos (compensação local).
A ANEEL apresentou a proposta em forma de Projeto de Lei, a ser debatida pelo congresso em substituição à atual Resolução Normativa 482.
Nossa avaliação: uma proposta injusta
Ficamos surpresos com a proposta, para usar um termo suave, como todo o setor solar. Afinal de contas, ela traz de volta a opção 5 que gerou tanta revolta quando colocada na mesa pela ANEEL em 2019.
Visto como injusta, ela gerou o Movimento Solar Livre (MSL) e popularizou os hashtags #taxarosolnão e #deixeasolarcrescer, entre outros.
Porque essa proposta é injusta? A energia solar em geração distribuída traz inúmeros benefícios para a matriz energética e o povo brasileiro que continuam sendo valorados. A própria ANEEL viu esses benefícios até início de 2019, mas os negou em seguida sem justificativas convincentes.
Veja, como exemplo, a cooperativa solar Revolusolar que está sendo construída no Morro da Babilônia, e que visitamos neste mês (foto ao lado). Da energia gerada na associação dos moradores, mais que 60% seriam retidos antes de chegar nas 30 famílias cooperadas que moram na mesma comunidade. Precisamos manter a energia solar livre de encargos!
O setor solar já emprega mais que 230.000 pessoas
Se essa proposta for aprovada, há ainda um grande risco de fechamento de empresas e demissão de funcionários - e isto em plena pandemia com já altos índices de desemprego.
As concessionárias seriam os grandes beneficiadas pela proposta, já que recebem os encargos e, com isso, conseguem oferecer modalidades de negócio que se tornarão inviáveis para concorrentes. Ganhariam uma reserva de mercado.
A decisão está com o congresso
A ANEEL não tomou decisão e até encaminhou sua proposta ao congresso, mostrando que não pretende concluir a revisão da REN 482, por enquanto. Isso, certamente, é um alívio, visto que os diferentes projetos de lei debatidos procuram contas justas, ponderando os interesses de todos os atores.
O que você pode fazer
As conversas nos bastidores do congresso estão avançadas e os projetos de lei podem entrar em pauta a qualquer momento. Está na hora de você procurar seus deputados e senadores e apresentar a eles a importância da energia solar para o Brasil e a popularidade do tema.
Participe também de reuniões nas associações. A ABSOLAR convocou para um debate público, nesta terça,às 16:30h: acesse este link por computador ou ligue por telefone (somente áudio): +55 11 3181-4817,,857223257#)
Dentro do setor, precisamos buscar a união, um desafio especial neste momento tão peculiar. Alie-se à ABSOLAR, à ABGD ou ao Movimento Solar Livre para, juntos mostrarmos nossa força.
Eu quero instalar um sistema fotovoltaico - devo esperar ou me apressar?
Se for um sistema com geração local, então corre para pegar as condições atuais (mas sem deixar de procurar um instalador sério!).
Se for um sistema com compensação remota, então é preciso calcular cenários conforme as diferentes opções de regulamentação que estão em discussão.
Nós manteremos você informado. Aguarde mais notícias ...
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Dúvidas?
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Vamos dar continuidade na série sobre erros de instalação. Já leu o blog sobre grampos para fixação, um erro que aparece também na foto ao lado?
O erro de hoje: aterramento dos módulos
À primeira vista, a foto ao lado mostra uma atitude louvável: o instalador se preocupou em aterrar o módulo. No entanto, ele acabou causando um estrago enorme por falta de conhecimento. Qual foi o erro?
Os módulos têm um furo previsto para aterramento que fica na parte inferior da moldura, marcado com o símbolo universal da função. Quando o instalador furou o módulo, no intuito de facilitar seu trabalho e gastar menos fio, ele eliminou a garantia do produto. O proprietário, portanto, não tem mais como recorrer ao fabricante, caso precise, e perdeu 10 a 12 anos de garantia contra falhas de fabricação e 25 anos de garantia de produção.
Quais são as funções do aterramento?
O termo correto é equipotencialização. Ela serve basicamente para evitar choques para pessoas que, porventura, toquem o módulo, ou para evitar incêndios em caso de falhas no isolamento, e para descarregar surtos e raios, evitando danos relacionados a estes eventos.
Como fixar o fio?
Copiei o desenho do lado do manual de instalações da Axitec. É mais trabalhoso do que a forma que o instalador acima aplicou, mas tem como propósito garantir um contato elétrico de qualidade a longo prazo.
Qual fio usar?
O fio não precisa atender à norma para cabos fotovoltaicos, NBR 16612:2020, já que ele não conduz a potência em corrente contínua. No entanto, ele deve ser na cor verde ou verde/amarelo e precisa ter uma bitola suficiente para descarregar raios e surtos:
- No caso de risco de queda direta de raios, a bitola deve ser de 16 mm²;
- Sem risco de raios diretos, sempre há risco de indução de surtos, exigindo uma bitola de 6 mm².
O que podemos observar na foto? Tudo indica que o instalador aproveitou restos do cabo fotovoltaico, provávelmente na bitola de 4 mm², portanto insuficiente.
Observação: as bitolas acima se referem a fios de cobre. Se usar alumínio, então procure uma bitola equivalente.
E as chapinhas de aterramento?
Alguns fabricantes de estruturas substituiram os fios por chapinhas de aço inox, que conseguem estabelecer um contato elétrico entre os módulos e a estrutura de base. As chapas apresentam furos com rebarba que atravessam a camada anodizada do alumínio, tanto na moldura do módulo quanto no trilho do suporte.
Há questionamentos se esta técnica seja adequada, já que não está prevista nos manuais de instalação dos módulos. Por isso, fabricantes de estruturas como a Solar Group procuraram homologar a técnica junto aos fabricantes de módulos.
Segundo a Solar Group, a Canadian Solar aprovou as chapinhas num documento oficial, e nenhum outro fabricante consultado contestou essa técnica.
Quer saber mais?
A norma NBR 16690:2019 define os requisitos para instalações fotovoltaicas, no que considera as partes de conexão em corrente contínua. Ela trata também do aterramento e da proteção contra surtos.
Da nossa parte, publicamos uma matéria sobre proteção contra raios e surtos na nossa coletânea de apresentações. Ensinamos os casos principais também no curso de projetos de sistemas conectados à rede.